terça-feira, 19 de agosto de 2008

Eficiência Energética mata gravatas!

É a nova vítima das políticas de eficiência energética: em nome de um menor uso do ar condicionado, as Nações Unida Nações Unidas apelaram ao uso de traje informal A gravata encontra-se novamente debaixo de forte ataque no mundo ocidental.

Primeiro foram estudos indicando que os nós muito apertados poderiam aumentar os riscos de glaucoma, uma das principais causas da cegueira irreversível. Agora surgiu uma nova frente: a ambiental/económica.

O "general" que lidera o ataque antigravata chama-se Ban Ki-moon e é coreano. Ocupa o importante posto de secretário-geral das Nações Unidas. No início deste mês lançou a Cool UN ("ONU fresca"). Que, no essencial, consiste no seguinte: uma directiva às pessoas que frequentam a sede da instituição em Nova Iorque neste mês para que adoptem trajes informais.

Objectivo: desacelerar o funcionamento do ar condicionado, aumentando a temperatura dos edifícios em 2 graus. Dizem as Nações Unidas que essa pequena medida, tirar a gravata (e o inevitável casaco) irá fazer poupar cem mil dólares num mês; e a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono, o gás que provoca o famoso buraco no ozono.Por cá, o Governo também tem um Plano de Eficiência Energética. Mas não incluiu, pelo menos por enquanto, tirar gravatas. São em particular pouco conhecidos os seus efeitos nos edifícios governamentais - aqueles de onde será suposto vir o exemplo.

O DN questionou todos os ministérios sobre práticas de eficiência energética nos edifícios do Estado - no final de duas semanas responderam seis. Respostas que deixam uma certeza: o tipo de práticas adoptada, da temperatura nos edifícios ao tipo de lâmpadas utilizada fica mais ao critério do bom senso do que a qualquer guia de boas práticas - que não existe em concreto para os serviços estatais. No início deste ano, o Ministério da Economia lançou o plano Portugal Eficiência 2015, que inclui um programa dedicado em específico ao Estado. Uma das medidas passa pela certificação energética dos edifícios - que até agora abrangeu dois, a Economia e o Ambiente. A sede do ministério de Manuel Pinho, na rua da Horta Seca, em Lisboa, ficou na classe C (a classificação vai e A a G). No que se refere às lâmpadas, a maioria dos ministérios (Economia, Ambiente, Obras Públicas, Defesa, Saúde e Administração interna) refere já usar as florescentes, mais amigas do ambiente. Mas o processo de substituição não está terminado - ainda há lâmpadas incandescentes a iluminar as sedes ministeriais.Uma prática que parece estar consolidada é a da reciclagem do papel: todos dizem praticá-la. As Obras Públicas reciclam, mensalmente, cerca de 500 kg de papel. A Defesa aponta dados do Estado-Maior-General das Forças Armadas: "cerca de 750 kg de papel triturados por mês".

Mas a "medalha" de eficiência energética nos edifícios do Estado vai para a Presidência. Cavaco Silva quis dar o exemplo, chamou um grupo de auditores e eis a conclusão - até agora o Palácio de Belém emitia anualmente 771 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. Factura anual de energia: 157 mil euros. Este ano, já com novas medidas de eficiência energética, a emissão de CO2 deverá cair para as 553 toneladas.

Fonte: Diário de Notícias (11-08-2008)

Cursos de Saúde com quatro anos!

Há dois anos que as escolas de saúde exigiam que os cursos na área passassem a ser de quatro anos. O Governo deu agora luz verde à proposta. Aproximadamente 15 mil estudantes de 16 licenciaturas vão beneficiar da medida do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).

Os cursos de tecnologias da saúde passam a ser de quatro anos. Apesar da redução na duração do primeiro ciclo, a área continua a ser uma excepção visto a maioria das licenciaturas ter passado para três anos com a implementação do Processo de Bolonha. Nos anos estipulados está já integrado o estágio, como prevêem as medidas europeias.
As alterações foram emitidas através de um parecer da Comissão de Acompanhamento do Processo de Bolonha (CAPB). O documento descreve a existência de flexibilidade na duração do primeiro ciclo.

Os cursos correspondentes a profissões regulamentadas - Saúde Ambiental, Farmácia, Fisioterapia, Radiologia, entre outras - deverão ter uma formação de 180 a 240 créditos ECTS, ou seja, entre três a quatro anos respectivamente. Todos os cursos acima dos 180 créditos exigem um estágio profissional, que pode ser realizado faseadamente ao longo do curso e com a responsabilidade das instituições.

Já nas licenciaturas para profissões não regulamentadas – Podologia, Nutrição, Ergonomia, etc. - a CAPB entende que estas não necessitam de uma formação profissional que ultrapasse os 180 créditos.

As opiniões por parte das associações começam a fazer-se ouvir. A Associação Portuguesa de Licenciados em Farmácia manifesta a “satisfação” pelo parecer emitido pela CAPB, lê-se no site da associação. O grupo defendia desde 2004 que o tempo do primeiro ciclo do curso fosse reduzido. As mudanças introduzidas saem de uma reunião extraordinária dos responsáveis das escolas de saúde como o ministro Mariano Gago.
Fonte: Canal UP

domingo, 10 de agosto de 2008

A 11.ª Hora...

Caros Colegas e visitantes

No seguimento do anúncio e do trailer de "The 11th hour" já aqui deixado neste blog, visionei o mesmo recentemente, e recomendo-o vivamente a toda a gente.

Relativamente ao filme que é produzido e narrado por Leonardo DiCaprio e que vem no mesmo alinhamento do já reconhecido "Uma verdade inconveniente", este filme afigura-se como mais cientifico e foca as atitudes pessoais como a grande alteração premente na conjuntura mundial face às alterações climáticas. É um filme onde junta personalidades de reconhecida relevância cientifica e de diversas áreas de saber, pelo que faz da narrativa do filme, uma completa análise dos problemas antropogénicos e nas soluções que se adivinham para um futuro SUSTENTÁVEL.

Em suma, um filme obrigatório de se ver...
Nelson Sá

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Histórias de Saúde Pública de Francisco George!


Caros Colegas e Visitantes do Blog

Após um longo interregno, posto uma mensagem com a recomendação de um livro fácil de ler e que pode ser uma óptima companhia neste Verão. Segue uma pequena explicação do seu conteúdo no parágrafo seguinte:

Com linguagem de fácil acesso a leitores sem formação específica em ciências da saúde, Francisco George descreve temas sobre o actual debate em Saúde Pública, ao mesmo tempo que relata casos e testemunhos dos principais acontecimentos que polarizaram a atenção dos portugueses. Algumas das Histórias, redigidas ao estilo de contos, têm como elo de ligação a sua experiência de 30 anos de exercício da Medicina. Em diferentes contextos sociais e económicos, desde a realidade do Interior de Portugal ao quotidiano vivido no seio da OMS no vasto continente Africano ou, ainda, no quadro do controlo dos mais recentes riscos identificados na Europa e no Mundo, o Autor conduz à leitura ininterrupta de episódios que traduzem não apenas o conhecimento científico da Medicina, mas mais do que isso, a riqueza humana da sua vida. (edição portuguesa, 2004)

Um óptimo documento escrito para os profissionais de Saúde Ambiental e de outras áreas profissionais que nos faz entender a essência da profissão e pode servir ainda como bibliografia bastante válida em várias disciplinas do curso de Saúde Ambiental.